Bom dia, boa tarde e boa noite senhoras e senhores da NWO Nation! Tomando as precauções para não ser um dos cancelados da semana no Speaking Out? Espero que estejam, e chegamos para a edição 67 deste quadro para falarmos sobre a segunda onda de coronavírus que atingiu os Estados Unidos, o Sul do Brasil, e também as empresas da lutinha falsa, mais notadamente a WWE. E hoje, teremos não uma, mas duas perguntas para esta edição:


Antes de qualquer coisa, vale a pena lembrar que o que vale para a WWE, vale para a AEW também, dadas as proporções e o fato de que ambas estão atuando na Flórida nesse momento. A WWE deve dar uma pausa por que surgiram vários casos de covid entre seus lutadores, e não há um controle real e seguro da contaminação por dentro da empresa. Rumores indicam que há vários nomes contaminados, sendo divulgados (ou vazados) os de Kayla Braxton, Renee Young e dois produtores. Roman Reigns que é do grupo de risco estava certo, e o Ric Flair que se cuide por lá. Como o vírus é altamente contagioso (grande problema dele), há um risco de que lutadores importantes também estejam contaminados ou até mesmo possam se contaminar, o que pode ser perigoso, pois embora a maior parte dos infectados seja assintomática, há casos mais severos, e isso pode gerar repercussões ainda mais negativas do que as repercussões da empresa ter proibido a crowd de usar máscaras ou até mesmo do Speaking Out.

Outro detalhe que justifica uma pausa seria o alívio que uma pausa geraria para quem a acompanha, principalmente a galera que de forma inacreditável dedica 3 horas de sua semana para assistir o RAW, 2 para o SmackDown, e até 2 para o NXT, somando SETE horas por semana de WWE, que convenhamos, é meio que uma daquelas séries intermináveis de assistir, e que justamente por serem intermináveis, acabam sendo insuportáveis. Imagina a pessoa assistir horas e horas de uma série sem fim para que não haja um final ou haja um final bosta? Seria horrendo, e um desperdício do tempo alheio. É claro que não é todo mundo que vive de assistir todos os semanais todas as semanas, até por que existem os highlights, as coberturas e simplesmente não acompanhar nada, mas de toda forma, a não-produção de conteúdo para quem produz conteúdo há muito tempo é uma quebra de rotina boa e as vezes necessária.



Óbvio que não, isso ferraria com qualquer empresa. FOX, USA e as patrocinadoras odiariam um mês de semanal reprisado na WWE. Sem contar que se as reprisas estão dando pouca audiência aqui neste país imagina nos Estados Unidos, onde há muito mais opções na TV? E tem várias indies estão fechando com isso de não poder fazer seus eventos, e haverá impactos profundos na economia como um todo, inclusive na WWE, AEW, NJPW e IW, que são as grandes que ainda estão a produzir conteúdo. No caso da WWE, uma saída seria adiantar as gravações por dois meses, gravando inclusive o Extreme Rules e toda a Road To SummerSlam, deixando para trabalhar de novo apenas nas gravações para o grande evento do verão, ou até mesmo para fazer o evento ao vivo. Ou em última instância eles poderiam gravar ainda mais combates aleatórios para encher linguiça nos semanais enquanto eles não podem organizar Pay-Per-Views ao vivo (se é que será proibido o PPV ao vivo no Performance Center ou não), do tipo que é feito em alguns PPVs das apostas, criando alguns torneios mata-mata, no formato Mae Young Classic. Isso manteria a exibição de conteúdo inédito e entreteria de certa forma os fãs. Há bons exemplos na concorrência. A Impact está gravando de mês em mês (o que é sua especialidade há um bom tempo) e está exibindo uma sessão de melhores momentos do seu programa semanal desde que a pandemia começou, e de maneira esperta, usando lendas que passaram por lá e teasando alguns retornos que deverão acontecer nos próximos meses. Já a ROH está exibindo toda semana uma homenagem a lendas da empresa, com o episódios exibindo os melhores momentos de cada um deles. A mesma coisa é facílima de fazer na WWE, tanto pelo arquivo de 27 anos de RAW e 22 de SmackDown a disposição, quanto pela enorme quantidade de lendas que poderiam ser homenageadas a cada semanal. É só chegar lá e adotar alguma ideia.


Outro detalhe da necessidade de uma pausa nos programas ao vivo ou de gravar uma leva de episódios semanais é o elenco a disposição, que está reduzido por conta da onda de demissões, das lesões do elenco e da galera que voluntariamente se trancou em casa. Se quem está aparecendo nos semanais já não está muito afim de aparecer com medo de contrair o vírus, mas só está aparecendo com medo de represálias, imagina quem não está aparecendo? E a WWE, que tem se virado bem até agora com o roster mais reduzido em muitos anos, poderia muito bem aproveitar esse roster que tem e protegê-lo, gravando uma leva de alguns meses de semanais até que a poeira abaixe pelos lados da Flórida e seja seguro novamente gravar mais episódios, ou então voltar com os programas ao vivo.


Bom galera, por hoje é só. Fiquem espertos nos comentários e me respondam se tiverem disposição se está na hora da WWE mudar seu esquema atual de contingência ou não. Brilhem nos comentários para o quadro brilhar como sempre. No mais, um bom final de semana a todos, e até a próxima edição do Truth Questions, que já tem um tema bem definido. Forte abraço!