Hello Honeys!! Ou melhor dizendo... HO HO HO! É chegada a hora do Natal, e com ele, os especiais de natal da NWO Nation, e um deles é esse aqui, com o Truth Questions que vai relembrar com vocês os 10 piores momentos da WWE em 2025, e olha que eu vou falar pra vocês uma coisa. Foi difícil encaixar os 10 nessa lista por que tivemos vários momentos ruins em 2025 proporcionados pela WWE, seja por retornos ruins, bookings ruins, ou coisas que não saíram nem como a WWE tanto como os fãs exigentes esperavam, então tive que dar uma lida e compilada pra puxar da memória e responder a seguinte pergunta do dia:

O que dizer de uma lutadora que é basicamente uma versão do Goldberg que usa calcinha? É basicamente isso, a Jade só fica lá fazendo poses e mais poses enquanto aparenta tentar lutar. E Triple H, mesmo tendo o melhor roster feminino da história da WWE, resolve dar espaço a ela, lhe concebendo o primeiro combate feminino sem valer títulos numa Wrestlemania em quase 20 anos durante uma feud sem sal com a Naomi, fazendo o booking 50-50 ao vencer essa feud com a Naomi para vencer o Queen of The Ring e em seguida perder a chance de título para a Tiffany Stratton, turnando heel, proporcionando um dos piores combates femininos da história recente da WWE, e mesmo assim sendo ela a pessoa escolhida para dar fim ao grande reinado da Tiffy e carregar (risos) a divisão feminina da WWE nesse começo de 2026, enquanto o lado do RAW da divisão voou nas mãos de Naomi, Iyo Sky e Stephanie Vaquer. Boa escolha Triple H, parabéns!

Em meados de Junho, o universo da WWE ficou em choque com a notícia de que o contrato do R-Truth não seria renovado e que ele estava de saída da empresa, o que gerou uma enorme revolta por parte do público e do vestiário, que gostam muito do lendário lutador e queriam manter ele por perto, demonstrando isso por meio de reclamações na internet e nos balneários. A repercussão foi tão grande que gerou uma pequena crise nos bastidores, já que Nick Khan teve que interferir na situação e recontratar o lutador para evitar maiores protestos, passando por cima do Triple H para isso. O resultado? Truth interfere no Main Event do MITB dando a vitória a Logan Paul e John Cena, e no dia seguinte ataca John Cena e corta os cabelos dizendo que era agora o Ron Killings e que ia ser um personagem mais sério, gerando uma expectativa nos fãs, já que a última vez que o Truth teve um personagem sério foi em 2011 na Awesome Truth. Mas o que se viu em seguida foi alguns combates dele perdendo contra o Aleister Black e o John Cena antes do Cena turnar face no fim de semana do Summerslam, e na semana seguinte o R-Truth retornar com seu velho personagem cômico de sempre, levando toda aquela comoção com a demissão ou com o seu retorno a lugar nenhum.

Essa aqui até chega a ser engraçada de tão ruim. Sabe aquele toscão que vamos lembrar no futuro como algo cult apesar de ter sido bem tosco na hora? Então, é isso que rolou aqui. A ideia que o The Rock teve era formar uma stable de superstars de hollywood para dominar a WWE com ele, Travis Scott e Cody Rhodes, mas após o próprio Cody refutar a ideia com anuência do HHH por que ele tem alergia a ser heel, The Rock simplesmente largou o osso e sumiu da programação da WWE logo após o heel turn incrível do John Cena, que sim, pegou esse osso e tentou roer sendo ele o suposto heel da história por que na cabeça do The Rock não podia ter um face vs. face, mas como dito, The Rock não gostou de ter sido passado pra trás pelo Triple H, e o Travis Scott se empolgou demais e fez spots que não devia com o Cody só para piorar. O mais engraçado é que o trapper ficou a Road TO Wrestlemania aparecendo lá com o John Cena, e ele, sozinho, sem o The Rock, interferiu no Main Event da WRESTLEMANIA, dando a vitória, o recorde de títulos mundiais e o título a John Cena, sendo essa sua última aparição, tornando esse angle apenas mais um momento que a WWE faz de forma aleatória que leva a lugar nenhum, já que após a Wrestlemania Travis Scott simplesmente não apareceu mais na programação da WWE. Tudo ficou forçado e aleatório demais, atrapalhando completamente os wrestlers envolvidos e tirando um pouco da potência que aquele momento histórico do recorde do Ric Flair ser quebrado poderia ter.

Essa era pra ter sido uma das feuds mais interessantes da Wrestlemania, como se fosse uma passagem de bastão para a loira poderosa da última década para a loira poderosa da próxima década, mas houve um pequeno problema que botou tudo a perder: o ego da Charlotte Flair, que ficou absolutamente ferido após a reação negativa dos fãs após seu retorno com vitória na Royal Rumble Match desse ano, sendo a babyface do combate e da feud contra a então heel Tiffany (os fãs tinham medo que acontecesse o que aconteceu por exemplo com a Asuka em 2018). Isso fez com que ela fizesse de tudo para não elevar a sua jovem adversária, num dos seus clássicos momentos de "se eu não quero elevar eu vou atrapalhar a minha rival". E a coisa descamba para o péssimo quando a Charlotte resolve shootar a Tiffy numa promo saindo do script. Isso leva a uma sequência de ofensas pessoais entre as lutadoras nas promos subsequentes, claramente dando a entender que as duas não se suportavam e não queriam fazer o combate na Wrestlemania, que acabou por acontecer mesmo assim e ser péssimo, uma vez que a Charlotte simplesmente jogou a responsabilidade da luta ser boa para as mãos da jovem, mas como era "Tiffy Time", HHH num dos seus raros lampejos de sabedoria, resolveu apostar na novata e fazê-la reter o título já que ela acabou se tornando a babyface da feud, que poderia ter sido excelente, mas passou longe disso, graças a uma crise de ego.

Durante o pré-show da Wrestlemania 41 fomos surpreendidos com um anúncio de que a WWE estava comprando a AAA, uma das principais (talvez a principal) empresas de luta livre mexicanas, expandindo sua atuação para as bandas do México e agora sim justificando a crescente de lutadores mexicanos no roster. Até agora a WWE não fez nada tenebroso com a AAA (a não ser mandar o Del Rio para a Fazenda Mexicana), apesar de usá-la bastante como escada para seus lutadores latinos e um ou outro que já pisou nas indies trabalhar, mas diante das expectativas ruins que tínhamos, até que não foi um fato tão ruim assim, embora o receio de fazer besteira sempre exista. Basta olhar para como agente teve lá o booking do Mr. Iguana ou até mesmo do AAA Mega Championship, que passou para as mãos de um atleta da WWE (ao menos um dos melhores atualmente), fora outros títulos do midcard, como o de duplas mistas, que estão em posse de atletas da WWE. Mas vamos passar pano para o intercâmbio que a WWE vem fazendo e deixar essa compra aqui apenas pela reação negativa e potencial de destruição em massa, já que o medo que a AAA vire um NXT México seja real.

No final do Summerslam de 2025, tivemos uma grande surpresa. Após John Cena se levantar perante sua recém perda do título mundial para o Cody Rhodes toca a música do Brock Lesnar e ele vem depois de dois anos para atacar Cena e selar aquela que foi uma das feuds principais do Wrestlepalooza desse ano. Depois de massacrar John Cena no ringue parecendo que era o Ludwig Kaiser que tava lutando contra ele, ele fica umas semanas fora e retorna para se aliar a The Vision e ao Drew McIntyre para a Wargames masculina desse ano, dando um tempero dos mais interessante ao combate, embora o evento não tenha sido nada bom. O que tem de errado com isso tudo? Simples, Brock Lesnar ainda responde por acusações de ser alcoviteiro de estupro e seu retorno parece mais uma tentativa do velho Ego H de dizer "olha como eu sou corajoso no booking, trouxe um alcoviteiro de volta". Isso pegou muito mal na gringa, embora não se tenha a certeza de que o Lesnar esteve envolvido no caso, nem de que é inocente, apenas sendo uma figura controversa em meio a nuvem cinzenta dos rumores, e se aproveitando disso, a brecha veio para o seu polêmico retorno, que só serviu para atrair mais hate a uma empresa que é especialista em gerar esse tipo de reação há cerca de quatro décadas.

Uma das grandes novidades da programação da WWE em 2025 foi o Summerslam passando a ter duas noites, e galera, não era pra tanto. Só serviu mesmo para demonstrar como fazer o arroz com feijão as vezes enche melhor a barriga do que aquele risotão fino que você viu no Mais Você e não conseguiu copiar. O "risoto" em questão era a Wrestlemania, e essa sim, por ser o principal evento não só da WWE do Wrestling, mas um dos principais eventos da cultura pop, merece duas noites. O Summerslam não, e basta olhar como foi o evento desse ano para demonstrar como essa ideia, que aparenta ser um novo problema permanente da WWE, foi ruim: na primeira noite, tivemos um combate bacana entre os Boosos e a The Vision, seguido por quatro combates dignos de RAW (um deles com Randy Orton e um balofão e o outro numa feud entre Zayn e Kross para ver qual deles tinha razão) e um bom main event seguido do excelente cash-in do Rollins; na segunda noite, a coisa melhora um pouco, tendo um excelente combate feminino, uma tag team caótica como a internet gosta e finalmente uma luta boa entre o Rhodes e o Cena, mas entre esses eventos mais três combates de RAW, sendo três defesas de título (ok o da Becky não foi de RAW mas foi longo demais). Resultado: dava perfeitamente pra ter jogado algumas dessas feuds para o RAW, SmackDown ou até mesmo o Wrestlepalooza, mantendo um card mais gordinho com 8 ou 9 combates, sendo uns 6 ou 7 com cara de Summerslam. As vezes, menos é mais, e outras vezes, mais é menos. E a WWE nunca vai perceber isso.

No começo do ano, fomos surpreendidos com a notícia que a WWE fechou um acordo de parceria com a nossa querida TNA para colaboração entre as duas companhias, numa clara tentativa da WWE de fabricar uma rival que atrapalhasse a vida da AEW e demonstrasse que a WWE é a fodona e ninguém chega aos pés da empresa quando o assunto é qualidade de produto. ENTRETANTO, o que se viu foi mais a TNA servindo de escada para o NXT (sim, para o NXT) do que se tornando uma nova rival da AEW. A bem da verdade, serviu para chamar atenção para a empresa que conseguiu um acordo televisivo menos ruim para 2026, mas fora isso, o temor dos poucos fãs da TNA se tornou realidade: a empresa não só batia de frente como as vezes apanhava do NXT, que é a terceira brand da WWE, ficando ali junto da AAA na oscilação entre ser a quarta e a quinta força do WWE Universe, as vezes se fazendo de terceira quando a WWE quer. E o que dizer dos títulos da TNA indo parar nas mãos de midcarders do NXT, como Jacy Jayne? Tenebroso, nem pra escolher lutadores bons do NXT a WWE escolheu, foi pra pisar mesmo. Ainda vou passar pano para o Joe Hendry por que esse tem potencial e a WWE percebeu, mas até agora só isso, com a "parceria" servindo apenas para a WWE humilhar a TNA fazendo seus lutadores servirem de escada para maturar os atletas jovens do NXT, enquanto uma ou outra migalha sobra para a empresa de Nashville. Isso sem contar aquela feud tosca entre o NXT e TNA com as marcas batendo de frente: uma com quase 25 anos contando com bons lutadores e a outra contando com novinhos e novinhas de 25 anos que querem se tornar bons lutadores (e alguns tem potencial). 

O que dizer da ideia de tornar o "fucking" Jey Uso, aos QUARENTA anos, um lutador de topo do roster em 2025 apenas por saber mexer com o público da geração Tik Tok? Essa ideia é daquelas que justifica o por que do Vince não ter dado push a tantos caras que souberam ficar over com a crowd só pelo hype do momento, e nisso o velhote tinha a visão diferenciada, mas o que os caras abandonados pelo Vince por serem compententes não tinham e o Jey Uso tem, são não um, mais DOIS parentes influentes no booking: The Rock, que adorou a ideia de fazer do seu primo um main eventer mesmo lutando muito mal na parte técnica, e Roman Reigns, que foi o primeiro a ter essa ideia ainda nos tempos da pandemia do "e se eu fizesse meus primos virarem relevantes em carreira solo?". Jimmy fracassou por ser uma porta, mas o Jey com seu YEET conseguiu a desculpa, e lá estava ele vencendo o Royal Rumble de 2025 sobre o John Cena (talvez sendo o pior vencedor da história do combate) e fazendo o Gunther (ele mesmo) desistir por submissão para um cara que simplesmente não vencia combates por essa forma antes desse push. Para sorte do WWE Universe, esse pesadelo acabou logo após a RTWM quando o Roman Reigns foi descansar em casa e já não havia mais The Rock para martelar a ideia pro Triple H, que ainda deu umas semanas pro Jey ser feliz antes de devolver o título para o seu malvado favorito, e para não deixar nem os samoanos e nem os pacientes da APAE tristes com sua queda no booking, fez fanservices como deixar o Jey perder algumas chances de reconquista nos próximos meses até que ele voltou pra divisão de duplas com seu gêmeo Jimmy, voltando para o midcard de onde nunca deveria ter saído. É uma lenda da divisão de duplas e daria um bom midcarder nos singles, mas olhando pros caras do roster, seu push lembra muito aquele do Jinder Mahal em 2017.

O que dizer e um booking tão controverso ao longo do ano que renderia ele mesmo um top 10 próprio de piores coisas? É literalmente a analogia do risoto ao invés de fazer um arroz com feijão, aproveitando a safra boa (John Cena aposentando) que teria. O que a WWE tinha que fazer era apenas alguns combates de John Cena com nomes com os quais ele teve ligação nesses 25 anos de passagem pela WWE para que ele tivesse uma aposentadoria bem feita, mas não, vamos causar e meter nele em altas confusões que até Deus duvida. Nem tudo foi ruim, seu heel turn foi de arrepiar, ele quebrando o recorde do Flair e sendo grand slam também, mas comparado ao que a turma esperava e levando em conta o que entregou, não tem como não ser uma decepção. Primeiro começando com a derrota mais do que inesperada para o Jey Uso na Royal Rumble Match, depois mantendo seu mesmo personagem de sempre após o heel turn mudando apenas a personalidade para um velho amargurado que falava nada com nada e tinha preguiça absoluta de lutar contra seus rivais, gerando combates bem abaixo do esperado com nomes como Cody Rhodes e Randy Orton. Como face, nos meses finais, com uma promo de face turn bem meia boca, só pra expor a ideia ruim do The Rock no booking, ele toma uma sova do Brock Lesnar no útlimo combate entre eles, mas pelo menos entregou seus melhores momentos nesse tempo, apesar de ser trollado pelo interminável Judgment Day para perder o título Intercontinental pro Dominik e terminar a carreira adorando ser agarrado e tomando submissão do Gunther, para encerrar a caótica turnê de despedida, que embora tenha sido boa durante os meses finais como face, teve 6 meses muito ruins durante seu heel turn e acabou estragando tudo.